Não me enforquem, mas o Internet Explorer 9 presta!

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1942
Desmatamento da Amazônia

Navegadores, algo polêmico, e que deve ser retratado com calma. Acho que não preciso citar a guerra que temos contra o Internet Explorer desde que a versão 6 ficou ultrapassada, a guerra teve seu estopim, e para ver o nível de importância dela, a própria empresa criadora quer a morte dele, assim como, os navegadores Internet Explorer 7 e 8, que já encontram num estágio ultrapassado e constrangedor.

Desde março, temos o Internet Explorer 9, que desde o ano passado — setembro para ser mais exato –, ficamos boquiabertos com a nova versão do navegador com o seu motor revolucionário quando se trata do Internet Explorer. Pois bem, ele presta, sim, finalmente, um Internet Explorer que preste, e não exagero quando digo isso.

Sou aprendiz de programação, e estudo algumas coisas de navegadores — afinal, ser programador sem saber de motores de navegador é algo vergonhoso –, e o Internet Explorer é o que mais pesquiso, ou melhor dizendo, é o que mais condeno a cada movimento de pixel do cursor na tela. Já fui atrás de falhas dele, e o que mais achei foram erros, principalmente de segurança, mas eu denunciava todos, aliás, o que eu ia ganhar da vida roubando senhas?

A história do Internet Explorer não é boazinha, ao contrário, é do mal, mas isto desde uma certa época. Uso Windows desde a versão 95, e lembro muito bem como era ter um computador que era caríssimo na época, onde podemos comparar com o valor dos Macs hoje, e um que era mais ou menos uns 3 mil reais, era como se fosse pegar 1GB e rodar Windows 7 com todo poder de processamento. Era mais ou menos assim que agia meu computador na época, mas só depois que o Windows 98 surgiu que tudo melhorou a situação, e os computadores, bem mais baratos ficaram.

Nessa era, o Internet Explorer só tinha um rival de porte: Netscape. Netscape era o Firefox da época, nossa, que navegador bom para a época. Eu nunca usei mais o Internet Explorer depois que o conheci, até que, a Mozilla entra em campo, e não foi com o Firefox, foi com outro navegador que se chamava Mozilla mesmo. Três navegadores, era como se o Mozilla fosse o Chrome e o Netscape o Firefox — não confirmo estes dados, mas é isto que eu me lembro daquela época.

Recordo pouco dessa época, aliás, não tinha idade suficiente para aprender e fui aprimorando um pouco quando deu uma Wikipediada pela internet. Mas naquela época, a internet era literalmente GIFs e HTML puro, e não tinha muito de CSS, e se não me engano, naquela época nem CSS se existia, e não existia JavaScript, acho. Era meio complexo nesses quesitos e as páginas não eram muito elegantes, onde a gente adicionava uns códigos de HTML básico e pronto. Se fosse uma página daquelas nos dias de hoje, seria muito mais fácil com a tecnologia de hoje para gerar navegadores. Era outra idade, mas os navegadores tinham as mesmas dificuldades que tinham hoje para implementar um HTML5 de ponta neles.

Desde que o CSS e o JavaScript ganhou poder, o Internet Explorer veio caindo. Além disso, foram surgindo vários navegadores, como o Mozilla Firefox tomando o lugar do “Mozilla”, o Safari, o Opera que não é da nova geração, é bem antigo; e para fechar o ciclo, o Google Chrome. As tecnologias foram surgindo, e a cada dia o JavaScript cresce mais, o CSS, e agora, o HTML5.

A internet muda, e as tendências também. Não dá para seguir a vida de algo com aquilo que temos em mente sempre, tudo se renova, como também pode-se considerar as leis da ciência, que a cada vez tem uma renovação, e a internet segue na mesma ideia, quer dizer, a tecnologia em si, pois até há um tempo atrás, ninguém fazia celular com processador com mais de um núcleo.

Mas na renovação, a Microsoft dormiu no ponto. O Internet Explorer 6, que nasceu em 2001 com o Windows XP, com grandes novidades da época, parou por ali mesmo, e foi até o último navegador para Windows 98 — lembro de mim até hoje choramingando quando o 7 saiu e eu não pude ter no meu trash PC com Windows 98 –, e mais uma vez, tudo mudou. Veio com o CSS, mas se não me engano, sem JavaScript, ou se tinha, era algo muito básico para os dias de hoje.

Não vou enrolar, mas já deram para entender que a Microsoft dormiu literalmente. O Internet Explorer 6 nem em 50 ficava nos testes do Acid, ou melhor dizendo, se a página carregava era um milagre para ele, isto foi entre 2009 e 2010, eu me lembro.

Depois de ter os fracassados Internet Explorer 7 e 8, a Microsoft meio que deu um basta. Já estava num embalo que só ela teve quando fez o Windows Phone 7, e no embalo que fez o Windows 7 vingar o fracasso do Vista, agora só faltava mostrar para o público que eles sabiam fazer navegador, e com o HTML5 e CSS3 vingando, tiveram mesmo que mostrar, esta aí, Internet Explorer 9.

Com um visual renovado, com um uso de memória equilibrado ele surgiu, e para a surpresa de muitos, ele vingou seriamente mesmo, sem delongas, eu fiquei boquiaberto quando vi a versão “Windows Internet Explorer Developer Preview” que era apenas uma janela com uma barra de endereços para você entrar num site e testar, melhor explicando, era um visualizador do motor dele para ver sua força. Foi ali que tudo começou.

O que não podia se ter no navegador em suas versões anteriores, que era bordas arredondadas, sombreamento, entre outros, obteve na nova versão. Eu vi com meus olhos o funcionamento na versão de testes, e o HTML5, que não funcionava, funcionou bem até demais na nova versão. Digamos assim, de novo, o Internet Explorer voltou a prestar, mas não para um geek.

Pegando o navegador culto da Microsoft, eu não tive bons frutos, aliás, ele não tem o que eu preciso. Podemos ver que o navegador é para o público leigo, que somente deseja acessar a internet, que não é como nós, geeks/nerds, que querem tudo avançado, com aplicativos, com tudo avançado para nós. Aliás, a internet não tem graça sem eles.

Um fato a ser discutido também é a otimização do HTML5. O Angry Birds, que foi feito originalmente para Google Chrome, mas que podia se acessar entrando em http://chrome.angrybirds.com/, rodou sem travar um segundo, e foi melhor que o Opera, Firefox, Chrome e Safari no Mac, Linux e Windows. O Internet Explorer ganhou de todo mundo.

Então, amigos, ter preconceito com o Internet Explorer não está dando mais conta, ao contrário, está deixando de ter uma boa colheita. Desde que o Internet Explorer 9 surgiu, aboli a ideia de um CSS só para Internet Explorer ao fazer um tema para WordPress — que era uma perda de tempo e nunca fazia por causa do meu ódio mortal ao IEca — e saí colocando CSS3, mas só tem um problema: é impossível matar os antepassados dele e temos que, mais uma vez, adaptar tudo.

O Internet Explorer, para leigos, é sim, um bom navegador, mas não é bom demais, ou melhor, não passa de bom. Ainda tem muito que se deve apelar para a uma boa recuperação, mas com o tempo a Redmond (Microsoft) supera isso, aliás, alguém já viu o beta do motor da nova versão? Sim, a 10 está saindo aí e já está incluso no Windows 8 beta e posso julgar que está demais, só precisa de umas melhorias, mas sabe como é versão de testes de um sistema operacional.

Mas voltando ao papo. Qual é a sua opinião sobre a versão 9 e, caso tenha utilizado, qual é a sua sobre a versão 10?

Avisos: Aquelas informações sobre nascimento do CSS, Netscape, Opera, Mozilla,whatever (entre outros), não sei se são verídicas, e eu não pesquisei sobre pois meu alvo não era aquilo, ao contrário, era o final do texto. Eu só me recordo daquilo. Aah, sim, esta é a minha opinião, mas continuo detestando o Internet Explorer mesmo assim, já que ele só poupou minha vida como desenvolvedor, mas como usuário de internet, quero ele distante do meu computador.

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